segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um dia no parque

Quem nunca viu uma cena como essas? Todos acabam lembrando de uma.

Um dia no parque

Flores descampadas sobre a relva ofegante
Namoradinhos brincando de se esconder
O poeta ao longe admira o instante
Em que sua amada vem a aparecer

Sob o plácido domo improvisado
Impera feito princesa sobre seu reinado
E o poeta ao longe se inquieta na hora
Em que vê sua amada indo embora

Agora lhe resta apenas a lembrança
De um passado que ainda não passou
Da pedra bruta, lapidada feito diamante

O poeta ao longe se enche de esperança
Por saber que seu amor não findou
E sua amada o espera, sob o sol, radiante.

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