terça-feira, 23 de julho de 2013

Será que algum dia saímos do mundo do Grande Irmão?




De volta aos tempos do Grande Irmão
O povo se apresenta em tempo real
No palco das ruas, impera a multidão
No privado, a espionagem internacional

O que antes silenciava entre quatro paredes
Hoje é exposto com a maior facilidade
Por aqueles cibernéticos das redes
Que invadem a tal privacidade

Paparazzo, no plural paparazzi
Espiões, serviço secreto
Desde o Acre até Benghazi  
Quem dirá o que é correto?

Grampos não são só para cabelos
Fotografias não são para memória
Não adianta tentar escondê-los:
Todos os fatos viram História

Mundo da informação e da tecnologia
Onde nada escapa de verificação
Benvindo a esse novo mundo de orgia 
Se é que saímos do Grande Irmão...

sábado, 13 de julho de 2013

Ser homem, ser humano


Ser estranho esse tal de humano
É um ser ou não ser em questão
Um aventureiro em auto-engano
Pecando em busca do perdão

Cospe palavras aleatórias
Sem medir as consequências
Vive a construir novas histórias
Ocultando velhas reminiscências

Joga um jogo sem vencedor
Enfrenta o medo sem coragem
Luta em guerra por amor
Sem amar sua própria imagem

Feroz, traiçoeiro, covarde e herói
Forte, valente, guerreiro e vilão
De todas as dores, a que mais dói
É ser homem e saber dessa condição.