sábado, 21 de setembro de 2013

Independência ou Morte


Independência ou Morte

O brado do Ipiranga foi silenciado
Voltamos ao passado colonial
Embora não tenhamos reinado
Nem a soberania de Portugal

Ainda somos dominados e explorados
Pelo canhão opressor da injustiça
Hoje vemos revolta de todos os lados
E a forte repressão da polícia

Apesar da escória do vandalismo
E das chagas da falta de unidade
Temos que enxergar o abismo
Entre as classes de nossa sociedade

Quando Pedro empunhou sua espada
Num ato simbólico de amor à terra
Provou seu apreço pela pátria amada
Mesmo que isso custasse uma guerra

Quantos de nós empunhamos nossas convicções
E lutamos por um Brasil de esperanças?
Quantos de nós combatemos as opressões
E damos um futuro digno às nossas crianças?

Nas urnas podemos mudar o futuro
E acabarmos com tanto recesso
Um povo que vive no escuro
Só pode ter medo do seu Congresso

Através da paz, do protesto bonito
Da luta eleitoral e do grito febril
Podemos por fim a esse conflito
E resgatar a soberania do nosso Brasil

Temos que lutar pela Independência moral
E acreditar que a mudança não depende da sorte
Para aniquilarmos a chaga do mal
É preciso bradar, novamente: Independência ou Morte!


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Um grito de liberdade


Liberdade
Das algemas e dos grilhões
Liberdade
Das bombas e das mutilações

Liberdade
Das tropas e dos batalhões
Liberdade
Das guerras e dos canhões

Liberdade
Das violências e das opressões
Liberdade
Das injúrias e das dilacerações

Liberdade
Dos medos e das humilhações
Liberdade
Das riquezas e das nações

Liberdade
Dos ricos e dos fodões
Liberdade
Das armas e das poluições

Liberdade
Das trevas e das maldições
Liberdade
Das amarguras e contradições

Liberdade 
Das discórdias e das violações
Liberdade
Das migalhas e das corrupções

Li ber da de
Li ber da de
 Li ber da de 

Será que custa muito, um pouco de liberdade?