segunda-feira, 11 de julho de 2011

A lua despida

A lua despida

Num emaranhado de fronha e lençol
Repousa o corpo fatigado do poeta
Que ao raiar do novo sol
Terá a certeza de ter feito a coisa certa

Enfrentando momentos de luta
Sua vida parece que voa
Ele quer pegar uma carona astuta
Com o pássaro, que o céu da felicidade povoa

Despiu então o véu que cobria a lua
E adormeceu em seu mundo imaginário
De fato ele a deixou totalmente nua
E sonhou com tudo ao contrário

A lua deve ter cometido sua vingança
Pelo poeta tê-la despido sem pensar
Restou-lhe apenas a esperança
De recobrir a lua e quem sabe tudo se endireitar.

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