terça-feira, 27 de agosto de 2013

O céu sírio


No céu sírio sofrem as estrelas
Incomodadas com mísseis e foguetes
No chão sírio... Como não vê-las...
Crianças ao chão com químicos porretes

Há flores mortas, acidificadas
Não há mais que armas no poente
Há lágrimas que escorrem demoradas
Enquanto corre um teatro no ocidente

O céu sírio mais se parece com seu chão
Bombardeado pelo egoísmo feroz
De homens que se dizem líderes da nação
Mas que um dia terão o nome: algoz!

Caem as estrelas, misturam-se ao chão que cede
A guerra é fruto da falta de diálogo e ganância
E em meio a tudo isso, uma criança pede:
-Quero viver, em paz, a minha infância.

2 comentários: