domingo, 9 de junho de 2013

A lembrança da mulher amada


Ainda lateja a lembrança dos dias de esperança
Quando eram reais o sonho e o desejo
Gostosa e doce aventura de criança
A desbravar as fronteiras de um beijo

Conquistador, empunhava sua espada
Erguia seu brado de sonhador irreparável
Duelava contra o medo de sua amada
Vivia um sonho feliz, doce e afável

Perdia-se no oceano castanho da paixão
Navegava nos mares ocultos da voracidade
Suas mãos eram volúpias em erupção
A percorrer os caminhos da sensualidade

Os dias passaram, os sonhos se esvaíram
Feito fumaça que arde na mão calejada
Sua vida e seus dias se reconstruíram
Mas ainda permaneceu a lembrança da mulher amada.

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