segunda-feira, 28 de maio de 2012

A noite é valsa, a noite é dança

O sol já se põe nos limites do horizonte
Os cais noturnos brindam o novo agora
Um rastro de luz fugidia beija a fronte
Da esperança que renasce a cada aurora

A imensidão do adeus se dá no poente
A cascata cristalina espelha a luz do luar
A canção dos pássaros é silvo que pressente
A quimera real das estrelas refletidas no mar

A certeza de um novo amanhã é verdadeira
É chama que aquece o nascer do novo dia
É gritar na escuridão e enxergar a clareira
Numa eterna, profunda e amiga sinestesia

Lá vem o sol novamente com raios de esperança
Já se vai a noite com sua esmera sinceridade
O homem sabe que a noite é valsa, é dança
Por isso entrega sua vida ao sol e à claridade.

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