domingo, 24 de agosto de 2014

Eu e o tempo

Suave tiquetacar das horas
A girar os ponteiros inquietos
Que são como velhas senhoras
Sábias e doces com seus netos

Mas as horas sabem impor
Um compasso diferente do normal
Como a maratona de um corredor
O relógio apressa o temporal

A noite chega sorrateira
O dia passa tão depressa
A saudade é dor verdadeira
A perfeição é inimiga da pressa

Tempo, dito senhor do destino
Tempo, amigo íntimo e vilão
Tempo, deixai-me ser sempre menino
E percorrer o trem da vida em cada estação

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