terça-feira, 10 de junho de 2014

Aurora, qualquer aurora, minha aurora

O horizonte se colore de aurora
De aurora, não da aurora, diria.
A aurora, essa que vem agora
Essa que avermelha o meu dia

Meus olhos vêem tudo e nada
Observam, fitam, desorientados
Em busca de uma vista adorada
Ou de sonhos ainda não sonhados

Dali vejo o futuro e o presente
Em comunhão com o pretérito
Formando um sonho ausente
Ou um vasto e detalhado inquérito

As cores da aurora, sem ser a boreal
Acariciam minhas retinas daqui
Num espetáculo humano e astral
Que projetei no horizonte logo ali.

Nenhum comentário:

Postar um comentário