domingo, 22 de janeiro de 2012

Um amor de verão

A brisa soprava sob o céu estrelado
A noite brindava com luzes brilhantes
O velho terraço era o palco iluminado
Da união dos dois corações amantes

Seus olhares fitavam-se em correspondência
Seus corpos pairavam sob a luz do luar
Não havia tino, juízo, nem prudência
Era o momento perfeito para se amar

Feito uma pintura barroca precisa
Os dois corpos encontravam a unidade
Numa figura harmoniosa, mas concisa
O beijo rompia com o ideal de dualidade

As folhas mortas voavam com o vento
Era tempo de completa renovação
Mas como não era outono naquele momento
Os dois improvisavam um amor de verão!

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