No céu sírio sofrem as estrelas
Incomodadas com mísseis e foguetes
No chão sírio... Como não vê-las...
Crianças ao chão com químicos porretes
Há flores mortas, acidificadas
Não há mais que armas no poente
Há lágrimas que escorrem demoradas
Enquanto corre um teatro no ocidente
O céu sírio mais se parece com seu chão
Bombardeado pelo egoísmo feroz
De homens que se dizem líderes da nação
Mas que um dia terão o nome: algoz!
Caem as estrelas, misturam-se ao chão que cede
A guerra é fruto da falta de diálogo e ganância
E em meio a tudo isso, uma criança pede:
-Quero viver, em paz, a minha infância.
Bela poesia e triste realidade!
ResponderExcluirTriste mesmo!
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