Casas só de tijolo à beira da estrada
Meninos armados na entrada do morro
Homens famintos dormindo na calçada
Doentes nos hospitais suplicando socorro
Mundo triste, realidade que excrucia
Fruto da ambição desmedida do homem
Que no auge de sua hipocrisia
Entrega-se aos vícios que o consomem
Mortos que não têm um jazigo
Deficientes delegados à impotência
Famílias inteiras que não têm um abrigo
Estudantes que não conhecem a ciência
Será que vale a pena nascer assim?
Num mundo corrupto e sem sentimento
Questiona-se se haverá um fim
Para tanta dor e sofrimento
Mas enquanto o homem não acreditar
No potencial escondido em si mesmo
Estará fadado a fracassar
Por sua impiedade, perdido a esmo.
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