Relógio, ampulheta, ponteiro
Futuro, presente e passado
Hora, dia, mês, um ano inteiro
E tudo parece ter recomeçado
A roda gigante nunca para, tudo passa
Mas as marcas são permanentes
Chagas de um tempo que caça
Aqueles inertes sobreviventes
O homem vive à mercê dos segundos
Torna-se escravo do relógio digital
Que transcende a união dos mundos
Numa loucura cotidiana e habitual
Vive preso na sua própria escravidão
Ele se escraviza e se deixa escravizar
Sem saber que de nada importa a sua opção:
Pois o tempo não pode parar.
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