O leiteiro de Drummond perdeu a vida
Sem qualquer chance de rendição
Do tiro, restou a bala, a ferida...
A morte pela sua própria condição
Morremos a cada dia, como o leiteiro
Morremos a cada dia, como o leiteiro
Quando não expressamos o sentimento
Que invade o nosso corpo por inteiro...
Morremos sempre e a todo o momento!
O segredo da vida está em assumir o seu amor
E diante do mundo ser como um gatuno
Que diferente do leite, é vivo, tem cor
E age sem esperar momento oportuno
É preciso dar voz ao grito do seu coração
Dizer à amada: És o ar que eu respiro!
Pois diferentemente do leiteiro ou do ladrão
Amor de poeta não se mata com tiro!
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