Pediram-me: Não vá! Não busque a felicidade!
Era necessário fincar os pés sobre a ignorância
Não vá! Não busque conhecer a verdade!
Era preciso manter meu espírito ainda na infância
A despeito das negativas e ameaças de choque
Saí em busca do conhecimento perdido
Fui afastado sem nem mesmo um toque
Pela vibração do meu destempero corroído
O sagrado se travestia de profano
A razão se mancomunava com o sentimento
Círculos concêntricos de um mesmo auto-engano
A explicação da palavra não servia de alento
Foi quando me prostrei diante da minha cruz
A cruz do medo, do egoísmo e do orgulho vilão
Pecar contra si mesmo é fogo que reluz
Morrer na dúvida é teimosia. Eis a minha reflexão.
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