A caça às bruxas está a todo vapor
Numa sociedade em vil transformação
O veneno da ingenuidade é o motor
Que corrompe a máquina da eleição
As placas sorriem em cada esquina
A ficha está mais limpa que pau de galinheiro
O trabalhador já enfrenta a sua sina:
Mais quatro anos de desvio de dinheiro
O homem é lobisomem do próprio homem
A virtude se cala em cada caixa dois
Depois de eleitos, os amigos do povo somem
O voto foi traído, ganhamos chifres como os bois
A política brasileira parece não ter remédio
Salvam-se poucos homens honestos e bons
Daqui a quatro anos saímos de novo do tédio
Tudo recomeça nas próximas eleições.
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