A lua despida
Num emaranhado de fronha e lençol
Repousa o corpo fatigado do poeta
Que ao raiar do novo sol
Terá a certeza de ter feito a coisa certa
Enfrentando momentos de luta
Sua vida parece que voa
Ele quer pegar uma carona astuta
Com o pássaro, que o céu da felicidade povoa
Despiu então o véu que cobria a lua
E adormeceu em seu mundo imaginário
De fato ele a deixou totalmente nua
E sonhou com tudo ao contrário
A lua deve ter cometido sua vingança
Pelo poeta tê-la despido sem pensar
Restou-lhe apenas a esperança
De recobrir a lua e quem sabe tudo se endireitar.
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