Versos de boa noite
Boa noite eu dizia
Mas ninguém respondia
Mas quanta insensatez
Talvez fosse muita ousadia
Tentar mais uma vez
Novamente disse boa noite
E do silêncio veio o açoite
Sem respostas, apreciei o momento
Ouvia a chuva e o vento
Que levavam o outono embora
Tudo se passava lá fora
E eu era o mesmo ali dentro
Fui insistente e repeti: boa noite!
Concluí que estava sozinho
Ou faltavam aos outros educação?
Onde estariam os versos então?
Resolvi fazer uma boa leitura
E naquela louca conjuntura
Ler Machado era uma aventura
Capitu confessava a traição
Que, na missa do galo, cometera Conceição
Acabei então percebendo
Que nas linhas estava me perdendo
Porque o sono vencia a poesia
Depois da lida dura de mais um dia.
Este é um blog voltado para você que procura uma palavra, um verso, uma ideia, uma inspiração e um descanso em meio a tantas atribulações desta vida cotidiana. Encontrará poemas, crônicas, ensaios, fotos, vídeos, etc de um estudante de Direito da UERJ, de um poeta do mundo! Curta e compartilhe, poetize seus momentos! E-mail de contato: filipemedon@hotmail.com
sábado, 14 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Um menino cego
O dever de todo poeta é sem dúvida transmitir às pessoas suas observações cotidianas em forma de poesia, provocando uma reflexão. E é isso que faço...
Um olhar cego clamava pela luz
Queria poder enxergar a humanidade
Que imaginava ser como o ouro que reluz
Sem saber o lado sombrio da maldade
Melhor que jamais abra seus olhos fatigados
Para que não tenha que enfrentar a decepção
De saber que seus sentidos estavam errados
E que nem todos tem um bom coração
Suas lágrimas escorriam com aspereza
Na tentativa de abrir suas pupilas dilatadas
Que pareciam mais que assustadas
Pela amargura de sua tristeza
Não queira ver, meu menino!
Continue a seguir o teu destino
Que ele há de ser de paz
Se não enxergares o mal que o homem faz.
Um olhar cego clamava pela luz
Queria poder enxergar a humanidade
Que imaginava ser como o ouro que reluz
Sem saber o lado sombrio da maldade
Melhor que jamais abra seus olhos fatigados
Para que não tenha que enfrentar a decepção
De saber que seus sentidos estavam errados
E que nem todos tem um bom coração
Suas lágrimas escorriam com aspereza
Na tentativa de abrir suas pupilas dilatadas
Que pareciam mais que assustadas
Pela amargura de sua tristeza
Não queira ver, meu menino!
Continue a seguir o teu destino
Que ele há de ser de paz
Se não enxergares o mal que o homem faz.
domingo, 8 de maio de 2011
Beato cidadão
Uns usam da força para se defender, outros das palavras para agredir. Já eu me contento em dizer, que uso meus versos para minha mensagem transmitir. Este poema abaixo não é um simples poema, é uma ponte para uma reflexão muito grande.
Beato cidadão
De que adianta ser tão beato
Fazer-se de puro e casto
Se na saída da Igreja
De maldizeres, sua boca flameja?
De que adianta ser tão companheiro
Dar esmolas o ano inteiro
Se a tua caridade de agora
É apenas da boca para fora?
Se não alegras corações
Por que tens tanto receio
Se de boas intenções
O inferno está cheio?
E por isso a minha questão:
Por que se dizer cristão
Se teu pão de cada dia
É temperado com hipocrisia?
Beato cidadão
De que adianta ser tão beato
Fazer-se de puro e casto
Se na saída da Igreja
De maldizeres, sua boca flameja?
De que adianta ser tão companheiro
Dar esmolas o ano inteiro
Se a tua caridade de agora
É apenas da boca para fora?
Se não alegras corações
Por que tens tanto receio
Se de boas intenções
O inferno está cheio?
E por isso a minha questão:
Por que se dizer cristão
Se teu pão de cada dia
É temperado com hipocrisia?
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